No que diz respeito aos impostos especiais de consumo sobre o tabaco, o primeiro é o novo aumento dos impostos especiais de consumo em 2015, que atende à tendência geral internacional de tributação mais elevada dos produtos do tabaco. No entanto, de acordo com a reacção geral da comunidade, este aumento dos impostos foi considerado como não tendo tido o efeito de regular o consumo e, por conseguinte, pouco efeito no controlo do tabaco. No entanto, entre as muitas rubricas fiscais dos impostos especiais de consumo, as receitas provenientes dos impostos especiais de consumo sobre o tabaco representam quase metade das receitas totais dos impostos especiais de consumo, sendo a mais importante delas, pelo que a futura legislação relativa aos impostos especiais de consumo não deverá contornar a questão da reforma dos impostos especiais de consumo sobre o tabaco. Em segundo lugar, no que se refere ao imposto sobre o tabaco em folha, há também a questão de saber se o objectivo real da legislação é controlar o tabaco ou se é fiscal.